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Mostrando postagens de agosto, 2010

Sr. Cof-cof

Tudo estava indo bem, um calorzinho pra animar a galera, pés no chão de um lado para o outro, looongos banhos de banheira...até aparecer o Bernardo. Explico. O Bernardo é o filho de um casal de amigos que tem 4 anos, uma cara de anjo e é levado que nem sei. Sábado inventamos uma jantinha aqui em casa e o Bernardo era um dos convidados. Tomamos banho, nos arrumamos e os pequenos foram pra janela esperar o amigo (que mais parecia uma celebridade). Finalmente ele chegou! Esses dois estavam tão, mas tão faceiros que, olha, é difícil ver aqueles olhinhos brilhante com outra coisa! Ficamos tranquilos e a turma correndo pra cima e pra baixo, subindo no sofá, pulando, deitando e rolando! Mas tudo isso de pés descalços! Ah, deixei! Ok, todos apagados em suas camas e boa noite. No outro dia o bicho pegou! O Antônio acordou no cof-cof dele e desde então está de molho e nebulizando 3x ao dia. Só quer colo, Backyardigans e o papai. Ah, detalhe que tive que ir trabalhar hoje cedo, sendo que não dorm

Pra que brinquedo se tem telefone?

Que as crianças adoram um telefone não é novidade pra nenhuma mãe, o objeto de desejo deles está sempre à mão num momento de crise. Aqui em casa não poderia ser diferente. A dupla já quebrou uns 4 celulares, bem básico. Depois que perdi o meu celular que tanto amava, o meu aparelho passa longe deles (só uso pra distrair enquanto corto as unhas deles). Mas agora eles descobriram que tem uma pessoa do outro lado do telefone! Agora eles falam ao telefone! Posso? Antônio com a vovó Goreti na linha: - Auô, quem fáua? É o Antônio. - Oi Antônio, é a vovó! Cadê o favo de mel da vovó? - Tá tiiii... (vovó derretida) - Tchau vovó, beijo, muah! Isabela com a dinda Nani na linha: - Auô, é a Bebé - Oi minha princesa - Ginda Nani, muah (de beijo) - Gindo Túio, eca fuiada (dinda às gargalhadas e dindo roxo) Não, não, esses dois são umas figuras... Beijinhos***

Evitando comparações

É praticamente impossível evitar fazer comparações entre os filhos, ainda mais gêmeos. Isso que os meus são bivitelinos! O fulano andou primeiro, o ciclano faou primeiro, etc. Bom, mas faço um esforço para não ficar comparando os dois. Quando nasceram, a Isabela era a pimentinha, enquanto o Antônio era a paz em pessoa. Hoje é o contrário. Irmãos gêmeos estão sempre juntos e agem em conjunto (ainda mais quando é pra fazer arte). Eu achava que isso era bom, mas não acho mais. O Antônio é totalmente dependente. Ele PRECISA estar o tempo todo perto da mana e fazendo TUDO o que ela faz. Ela não, é totalmente independente de todos. Na rua vai para onde quer, em casa brinca com o que der na telha e assim por diante. Essa semana deixei ela dormir uma noite lá na minha mãe. No outro dia levamos apenas o Antônio para a escolinha. E foi bom. Cheguei à conclusão de que é bom mante-los separados de vez em quando. A atenção é a mesma para ambos, mas às vezes o Antônio nos suga demais, sabe. Ele quer

Findi perfect!

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Há muito vinhamos combinando de passear em Gramado, na Serra. Tudo certo, a viagem sairia no findi passado, mas na sexta-feira o carro resolveu estragar. E pra ajudar o mecânico não trabalha sábado. Ok, viagem adiada mais uma vez. Seguinte, desse final de semana não passa! E assim foi! Combinamos de passar o sábado por lá e voltar no fim do dia. Tudo pronto na sexta, blusões de lã, casacos, toucas e luvas à postos e saímos bem cedinho no sábado. Um belo dia de sol e à medida que íamos subindo pela Rota do Sol ia esquentando. Eu olhava para os pequenos e as bochechas cada vez mais vermelhas. Fomos tirando peças e peças de roupas. Quando chegamos, parecia que estávamos num dia de verão! Detalhe que não levei nada fresquinho pra ninguém, inclusive pra mim. Bem, dei uma tapeada na galera e fomos andar de pedalinho no Lago Negro. Depois de algumas brigas para ver quem ia guiar o pedalinho, voltamos e desistimos do passeio. A solução foi colocar a dupla no carrinho de gêmeos e dar a volta no

Louca por banho

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Quando os pequenos nasceram, a hora do banho era a que eu mais gostava. A Isabela adorava! Deixava ela curtindo aquela água morninha por um bom tempo. Já o Antônio tinha medo. Minha mãe me deu a dica de dar um paninho pra ele segurar enquanto toma banho, funcionou e ele perdeu o medo. No verão eu deixo os dois no box por hooooras e eles se divertem. Agora no inverno, com esse frio polar que está fazendo por aqui, deixá-los por horas não dá mais, e está difícil de eles entenderem. Parece que não sentem frio! Meu marido e eu nem pronunciamos a palavra banho (soletramos) porque senão a Isabela vai pra porta do banheiro e começa a se pelar. Vou lá, tiro a roupa dela e deixo ela de molho. A hora de sair é um caos! Estressante. Não sei mais o que fazer pra convence-la a sair. Pego a toalha das Princesas, imito as vozes, convido ela pra passar creme (adooora) e até finjo que o dindo chegou (funciona às vezes), mas tem dias que tem que ser no berro. Sei que quando ela crescer e entrar na fase

Item indispensável na mala para a maternidade

Já comentei aqui no blog sobre o dia do nascimento dos pequenos né, inclusive disse que as malas ficaram do lado da porta. Sim, esquecemos as malas que estavam há meses prontinhas só esperando pelo grande dia! Ok, nasceram, foram para o quarto e sabe qual foi a primeira coisa que eu e toda a torcida do Flamengo reparou? O tamanho das unhas! Meus pequenos eram pequenos, mas as unhas...E agora? Alguém tem tesourinha na bolsa? E alguém lembrou a mãe de primeira viagem de levar cortador de unhas na mala da maternidade? Não! E todos os que chegavam para conhecer a dupla reparavam no detalhe. E a mãe dessas crianças onde está que não corta as unhas desses pobres bebês??? Alô futuras mães de primeira viagem, não esqueçam do kit unhas! Ah, e não esqueçam das malas ao lado da porta! Beijinhos***

Dinda e dindo

Quando era pequena, sempre brincava com a minha prima Joana de que aquela que tivesse filho primeiro iria escolher a outra como madrinha. Engravidei e ela foi escolhida como dinda do bebê, só que eram dois bebês e precisava de outra dinda. Tenho uma prima que é como irmã mais veha pra mim. A mãe dela (minha tia) é minha madrinha e segunda mãe. As madrinhas são uma espécie de segunda mãe, né, onde na falta da mãe, assume a madrinha. Escolhemos a Nani para ser a outra madrinha. Ao meu ver, a madrinha, para dar uma força pra mãe, deve ser uma pessoa próxima, presente. Escolhi muito bem as segundas mães para os meus filhos e sei que posso contar com elas para tudo. Agora, sempre tive vontade de ter um afilhado, mas nunca tive oportunidade e também não gosto de me oferecer. Pois esta minha "cumadi", a Nani, está à espera da Helena, e neste fim de semana eles nos convidaram para sermos os padrinhos dela! Fiquei mega emocionada e confesso ter enchido os olhos de água, hehe! Vou ser

Meus pequenos agora são grandes!

Meu marido e eu mudamos o nosso ramo de atividade, então enquanto eu aguardo ser chamada em um outro emprego, fico em casa curtindo umas férias, trabalhando. Desde que nos mudamos (em dezembro) nunca tivemos tempo para organizar algumas coisinhas em casa, então agora estamos colocando os pingos nos "is" e alguns quadros nas paredes! Ontem tive a magnífica ideia de desmontar os berços dos pequenos e montar as camas no quartinho deles. Isso seria feito só lá depois do verão, quando eles estivessem maiores, mas não me contive. Já que eles estão dormindo no acampamento no nosso quarto, aproveitamos enquanto temos tempo livre. Passamos a tarde envolvidos até terminar. Ficou lindo! A hora que eles chegaram e viram a transformação ficaram paralisados! Um amor! Aí eu disse que eram as camas deles e que de agora em diante eles já eram mocinhos e iam dormir nas camas, não mais em berços. Se entenderam eu não sei, mas foram correndo deitar nas suas caminhas bem faceiros! Talvez seja um

De lua

Meus filhos são de lua. Depois de pegá-los na escolinha no fim da tarde, vamos para casa, tomamos café e por ali ficamos. Quando o tempo está bom vamos dar uma passeada na praia ou na pracinha. Depois, lá pelas seis horas começo o ritual da janta. Elaboro pratos 100% naturais com todo amor e carinho. Fico hooooras cozinhando uma comidinha que qualquer um comeria de olhos fechados. Comida pronta, nos pratos, morna, tudo certo: "Atención, tá na hora de matar a fomeee, tá na mesa pessoaaaal!!!". E vem os dois correndo e se sentam nas cadeiras. Meu marido vem junto pra ajudar. Coloco os pratos e...e...E ELES EMPURRAM TUDO E SAEM CORRENDO!!!! Vocês acreditam nisso??? Fazem cara de nojo pra minha comida feita com todo amor do mundo! No começo eu enlouquecia e saia correndo atrás deles e enfiava goela a baixo, mas agora fico mais tranquila. Procuro variar o cardápio e se eles não querem é porque não estão com fome. Depois, antes de dormir, tomam uma mamadeira e boa noite. Se a minha

O Paizão!

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Que o meu marido é um paizão todo o mundo já sabe, inclusive já dediquei um post a ele. Mas o que eu quero dizer hoje é que ele não precisa de 1 dia no ano para ser lembrado, ele jamais é esquecido! Agora mesmo ele passou (quase) despercebido aqui pela sala e o Antônio notou sua presença e começou a gritaria: papaaaaaaaaaaaaiiii, papaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiii... Bem, meu amor, te amo a cada dia mais por ser este homem maravilhoso que és e que sempre procura fazer o melhor. Te amo por acordar de madrugada no frio de renguear cusco e trocar o turno comigo. Te amo até quando trazes chocolate com crocante (que eu detesto) pensando em me agradar. E te amo quando pega os pequenos e sai de casa na minha TPM. Obrigada por estar ao meu lado e que este seja apenas mais um dos milhares de dia dos pais que virão! Não vivo sem ti! Agora ao meu pai: Pai, chorão desde que nasceu (garanto que já está com os olhos cheios de lágrimas), sentimental, correto e atencioso. Tive uma educação melhor que a de um

Quando mamãe virou um monstro

Dia desses me mandaram um caderno da escolinha com uma história. Eu deveria reunir a família e ler a história juntos. Certo. Pra começar o título era Quando mamãe virou um monstro (de Joanna Harrison), já senti o golpe. A história conta sobre uma mãe e dois filhos que não ajudam a arrumar a casa para receber os primos, sobrecarregando, assim, a pobre mãe e transformando-a em monstro. No final, a mãe briga com os dois, depois se arrepende, pede desculpas e eles se dão conta de que precisam ajudar e todos vivem felizes para sempre. Depois do banho sentei na sala, desliguei a TV e abri o caderno para começar a contar a história. Deu tempo só de abrir e fechar porque a Isabela se grudou no caderno e sumiu. O Antônio saiu correndo pela casa atrás dela para pegar o caderno de volta e eu atrás dos dois. Meu marido (e toda a sua santa paciência) continuou sentado, imóvel no sofá acompanhando a farra com os olhos. Resultado: a mamãe aqui virou um monstro, brigou com os pequenos (que são muito m