Super mãe de (dupla) primeira viagem

Quando estava grávida, sempre pensava se ia saber o que as crianças queriam logo no primeiro resmungo. No começo, como tudo na vida, é difícil, então usamos o método das tentativas. Se um deles estava chorando, primeiro: fraldas, segundo: mamadeira, terceiro: cólica...e assim por diante. Não é difícil saber o que eles querem, até porque as opções não são muitas. Com a convivência a gente vai conhecendo as manhas e os choros de cada um e vai pegando prática. E não adianta, a mãe é quem sempre sabe! As pessoas de fora dão 1500 palpites, mas a mãe é quem sabe fazer o bebê se acalmar. Os meus filhos, quando estão fazendo aquela manha pra dormir, é só colocar de baixo do braço e eles sentem aquele cheirinho de sovaco e capotam! Mas veja bem, não é qualquer sovaco! Tem que ser o da mãe! Hehehehehehe...

As frutinhas Na penúltima ida ao pediatra, as crianças já estavam liberadas para começarem a comer frutinhas. Pois bem, ficamos tão felizes que no mesmo dia fizemos a “festa” na feira. Pela manhã fiz um suco de laranja do céu e cenoura. Dei a eles. No início tomaram faceiros, só depois de alguns goles eles se deram conta de que não era leite, mas sim alguma coisa estranha. O Antônio, muito engraçado, fez uma cara de nojo...Olha, gostaria de ter registrado...Não tomou mais. A Isabela, gulosa como é, tomou tudo e acho que foi porque era bem docinho. Na tarde amassei uma banana, peguei a Isabela no colo, coloquei o paninho embaixo do queixo pra não fazer lambança e fui dando. Nas primeiras colheradas ela não sabia ao certo como comer, mas bastou umas cinco colheres pra ela abrir a boca e “mastigar”, fazendo tudo feito gente grande. Fiquei tão orgulhosa que confesso ter deixado uma lágrima cair...já o Antônio foi mais devagar. Nos primeiros dias eles não tinha encontrado um meio de comer