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Mostrando postagens de maio, 2008

Dormindo no quarto da mamãe

Quando montei o quartinho das crianças, coloquei os dois berços a fim de que eles dormissem cada um no seu. Nos primeiros dias os dois dormiram juntos, no mesmo berço, pra se aquecer e sentir seguros, caso acordassem a noite. Pois bem, em dois meses eles dormiram quatro vezes no quartinho deles. QUATRO vezes! Como eu tinha que levantar pelo menos três vezes por noite, carreguei um dos berços para o meu quarto. Não queria colocar do meu lado da cama porque queria que o meu marido acordasse também, para me ajudar nos mamás noturnos. Não teve jeito, o berço está do meu lado e foi a melhor coisa que pude fazer. Nas noites frias que tem feito é só esticar o braço e pegar o “da vez”. Outra coisa que sou contra (ou era) é o fato de eles dormirem na cama conosco. Acho extremamente perigoso. Imagina se numa virada amassamos um deles¿! “Deusulivre”! Bem, pra variar tive que mudar meus conceitos novamente. Quando uma das crianças fica muito agitada e não quer dormir carrego para o nosso meio. M

As vacinas e o teste do pezinho

Sempre me disseram que a parte mais cruel em ser mãe é fazer o tal teste do pezinho. Ouvi mães que fizeram barracos por não querer segurar o bebê, mães que choraram mais que a criança e outras que intimaram a dinda a realizar tal tarefa. Pois bem, o temido dia chegou. Acordamos cedo e rumamos ao Posto da cidade. Realmente é um tanto cruel a forma com que temos que segura-los, ainda mais depois de eles terem tomado uma vacina. Tentei ser forte, não chorei, mas partiu o meu coração ao ver os olhinhos cheios de lágrimas dos dois. A Isabela, então, ficou profundamente magoada comigo. Chegando em casa ela fez um bico e chorou bem sentida...o Antônio até que não chorou tanto, só na hora da picadinha. Mulheres... Outro dia fui levá-los pra fazer outra vacina, mais temida ainda: a tal da tríplice (que mais tarde descobri que é poli). Dessa vez, a fim de evitar chororôs e febres, me precavi e antes de sair de casa dei umas gotinhas de paracetamol para os dois. Vacina feita, nada de choros nem m

O banho

O primeiro banho das crianças que presenciei foi dado no hospital, por uma enfermeira. Disse ela que não deveria dar banho de imersão enquanto o umbigo não caísse. Certo. Eu, mãe de primeira viagem, acatei tudo o que ela me disse, e pretendia fazer do jeito que me foi mostrado. Quando saímos do hospital, minha comadre logo se candidatou a dar o primeiro banho em casa. Disse a ela como proceder e etc. fui dar uma descansadinha e ao acordar descobri que tinha esperado eu dormir para mergulhar as crianças numa bacia. Hehehehehehe...Depois quem assumiu o posto de “banhadeira” oficial foi minha cunhada. Depois a minha sogra, minha tia e por aí foi. Até chegar um dia que me perguntaram se eu não queria dar banho. Até que enfim alguém lembrou de mim! Claro que fui dar banho. A Isabela adora ficar semi mergulhada por horas na banheira. O Antônio era um problema...Acho que ele se assustava e chorava muito. Um dia, quando a minha mãe estava dando banho neles, me veio com uma novidade: colocar um

Bico e Funchicórea: você ainda vai precisar disso!

Em uma noite desesperadora, eu e meu marido decidimos dar o bico às crianças. Eu não queria que eles chupassem bico, mas aquela noite, onde nada mais os fazia dormir, o bico foi a salvação! Na primeira consulta ao pediatra ele vetou o uso do bico dizendo que ele provoca mais cólica nos bebês porque eles engolem muito ar. Ficamos um tanto desapontados mas seguimos à risca a recomendação. Porém, houve outra noite “daquelas” e recorremos ao bico. É um santo remédio! O Antônio não gosta muito, mas a Isabela é totalmente dependente dele! Certo, cada um com o seu bico, mas faltava algo... As cólicas continuavam, a cada dia mais fortes. O pediatra receitou Luftal 3x ao dia, mas não era suficiente. Eu sabia da existência da Funchicórea, mas achava que eles eram muito pequenos pra esse medicamento. Só que Funchicórea é natural. Compramos um vidrinho e durou uns quatro dias! Na bula eles recomendam dar uma tampa 3x ao dia, mas como acho impossível e demais uma tampa cheia, molho o bico quando el

Gêmeos diferentes

Quando falamos em gêmeos, logo nos vêm à cabeça duas pessoas iguais, com as roupas e cabelos iguais. Porém, são DUAS pessoas! São distintas! A Isabela e o Antônio são bi vitelinos, portanto, são diferentes. E COMO são diferentes! A Isabela tem o gênio forte, herança minha. Teimosa, brigona e impaciente. Já o Antônio é mais calmo, na boa, igual ao pai dele. Aliás, as semelhanças são físicas também. Nunca tinha visto um recém nascido tão parecido com o pai ou a mãe! Há quem diga que eles são parecidos, mas não vejo semelhança alguma. Cada um é único e especial, com suas manias, manhas e jeito de ser. Os dois possuem algo de igual, mesmo sendo tão diferentes: são lindos da mamãe!

O começo

Muitas vezes me peguei pensando se eu ia ouvir quando as crianças chamassem à noite, porque elas dormiriam no quarto delas e eu no meu desde pequenas pra não ficarem mal acostumadas. Na primeira noite que eles vieram pro quarto, quando ainda estava no hospital, vi desabrochar o ‘tal’ instinto materno. É algo impressionante, que só sendo mãe pra saber como é. Quando fomos pra casa e os coloquei no quartinho deles (e isso foi logo na primeira noite) eu despertava com o mínimo de resmungo deles. Incrível, incrível. Bem, depois de algumas noites em claro cuidando deles e observando cada detalhe minuciosamente, me acostumei a ficar algumas horas acordada durante a noite. O começo foi difícil. Ainda mais porque eu sou/era acostumada a dormir 8h por dia, no mínimo. Minha cara estava péssima! Parecia um zumbi! E ainda tinha que me recuperar da cirurgia...Meu marido deu uma baita força. Deixava-me dormir e cuidava das crianças. Minha recuperação foi até rápida (segundo familiares) e logo estava

A descoberta

Quando descobri que estava grávida, já estava de 3 meses de gestação e logo na minha primeira ecografia soube que esperava gêmeos. A alegria de ver aqueles dois "serzinhos" dentro da minha barriga foi imensa que acho que até hoje ainda não acredito (embora eles já tenham 2 meses). Tanta coisa se passa na cabeça de uma grávida...Nosso caminho modifica-se tão bruscamente que às vezes chegamos a pensar em coisas abomináveis. Os bebês representam um atalho na minha vida, no meu caminho. Sempre desejei ser mãe, claro que planejava mais pra frente, talvez com uns 25-26 anos, não com 21, mas a hora chegou pra mim, assim como chegará pra todas. Graças a Deus pude contar com o total apoio da minha família e meu namorado (agora marido). A alegria foi geral e servi até de inspiração para algumas primas e amigas com uns anos a mais que eu. Bem, o começo foi assim. Cheio de alegrias e muita expectativa em relação à dupla. Meu maior medo era de que eles viessem antes do tempo, com 7-8 mese