As vacinas e o teste do pezinho

Sempre me disseram que a parte mais cruel em ser mãe é fazer o tal teste do pezinho. Ouvi mães que fizeram barracos por não querer segurar o bebê, mães que choraram mais que a criança e outras que intimaram a dinda a realizar tal tarefa. Pois bem, o temido dia chegou. Acordamos cedo e rumamos ao Posto da cidade. Realmente é um tanto cruel a forma com que temos que segura-los, ainda mais depois de eles terem tomado uma vacina. Tentei ser forte, não chorei, mas partiu o meu coração ao ver os olhinhos cheios de lágrimas dos dois. A Isabela, então, ficou profundamente magoada comigo. Chegando em casa ela fez um bico e chorou bem sentida...o Antônio até que não chorou tanto, só na hora da picadinha. Mulheres... Outro dia fui levá-los pra fazer outra vacina, mais temida ainda: a tal da tríplice (que mais tarde descobri que é poli). Dessa vez, a fim de evitar chororôs e febres, me precavi e antes de sair de casa dei umas gotinhas de paracetamol para os dois. Vacina feita, nada de choros nem mágoas. Mas, como não podia deixar de ser, a Isabela ficou com a perninha embolada. Enquanto o Antônio dormia feito um anjinho depois do banho, ela chorou por horas. Fiz compressa de água quente, embora a enfermeira tenha dito pra fazer de água fria. Finalmente a bola baixou e eu fiquei um pouco mais aliviada. É nessas horas que a gente deixa as crianças manhosas. Acho que ficamos com sentimento de culpa e fizemos todas as vontades deles, a fim de recompensar pelo sofrimento que passaram. Acho que a Isabela não ficou manhosa, graças a Deus.

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